Será este fenómeno universal?
Com tanta ilusão de diversão,Com o fútil em constante invasão,
onde vive o saber de verdade?
E se não conhecermos a realidade?
Mesmo inseridos na turba senil silenciosa,
os sentimentos da tristeza nos assolam!
Não os sentimos pois cegam sem conhecimento.
Não vivemos o saber como sentimento.
Infelizes são os outros que mergulham no tédio,
aqueles que afinal procuram o vil remédio.
Vem a conclusão! Talvez o tema desta oração
beba do erro de análise e observação.
Pois justificar o senso perante os tediosos.
Então o problema é do sábio amador e imaturo!
Ele tudo que quer conhecer sem ser maduro
de sapiência, mesmo afastado e longe da selvajaria
muito se assusta, poucos cativa com sua sabedoria.
Pelo menos evite-se a morte intelectual
assumindo o tédio como algo de real,
fatal por nos ser fado carnal.
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