Sinto cada vez mais vontade em escrever com caneta e papel, especialmente se escorrer de uma caneta de tinta permanente, capaz de registar enganos e erros. Pegar num caderno, sair por ai, mundo fora, e escrever e ilustrar em riscos e rabiscos as visões falíveis que provoca, justifica só por si o esforço de percorrer quilómetros escrevendo sobre nada.
Quero escrever para mim, sentindo os outros e o meio. Quero conhecer o mundo através dos limites que não tem, mas que a estreiteza da minha visão, esforçada na tentativa evitar a miopia de pensar que se vê tudo, me baliza no esforço de aparência esférica.
Se me enganei fico contente por o ter percebido. Se acertei fico desconfiado pois só pode ser ilusão ou mera classificação de quem quer dar sentido de forma ao sentido que nada disto tem.
Quero escrever para mim, sentindo os outros e o meio. Quero conhecer o mundo através dos limites que não tem, mas que a estreiteza da minha visão, esforçada na tentativa evitar a miopia de pensar que se vê tudo, me baliza no esforço de aparência esférica.
Se me enganei fico contente por o ter percebido. Se acertei fico desconfiado pois só pode ser ilusão ou mera classificação de quem quer dar sentido de forma ao sentido que nada disto tem.
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